Vamos pegar um solzinho!

No sofá da vovó,
de roupa pra tirar a foto!

A partir de 15 dias os pediatras indicam banho de sol para os babies. São os raios solares que ativam a vitamina D ingerida pelo bebê no leite materno, e é esta vitamina que proporciona a absorção do cálcio, fundamental para o desenvolvimento e crescimento dos ossos.


Alice começou a pegar sol pela fresta da janela de casa. Dias depois nos esparramávamos no sofá da casa da vovó! Dois detalhes pra vcs imaginarem a cena: Alice de fraldinha e eu de peito de fora! A combinação leite  + sol = ótimo cicatrizante natural!!! Então após as mamadas, espalhava o leite no bico do seio e fazia topless :-)  

Quando Alice completou 2 meses, começamos a nos aventurar saindo de casa! Acordava meio zumbi, tomava café, trocava a roupa, amarrava o cabelo, colocava óculos de sol, passava protetor no rosto e rua! È claro que Alice mamava em qualquer um destes momentos, e às vezes em mais de um, eheheheh


Timidamente, sentava em um banco, pegava Alice do carrinho e a segurava no colo: 5 minutinhos de frente, 5 minutinhos de costa e...era isso. Aos poucos fomos nos enturmando e de repente formamos um grupo maravilhoso: Eu e Alice, Tatiana e Yonhattan, Giselle e Giovanna e Bet e Giovana.

               

Tati, Bet e eu.

Bet, Giselle, Tati e eu.

Que delícia era sair de manhã e encontrar estas mães queridas com suas proles! Falávamos de tudo nestes dias: dos cuidados com nossos bebês, das consultas e recomendações dos pediatras, de como estava a vida do casal, como o restante da família ajudava (ou atrapalha), da volta ao mercado de trabalho e até de  questões menos filosóficas como: “com quem deixar o bebê pra ir no salão fazer a unha?”

Com a Giselle extrapolando
 os limites da praçinha!

Sim, o objetivo maior era o banho de sol da Alice, mas aquelas saídas eram a comprovação que o meu drama, não era assim só meu! Todas passávamos pelas mesmas questões, dificuldades, dúvidas, alegrias e encantamento, claro que cada uma do seu jeitinho, com menos ou mais apoio em casa, mas o fato de termos alguém compartilhando as mesmas experiências era reconfortante.


Com cada uma destas mães aprendi tantas coisas, que podia escrever um post só sobre isso... Giselle me ensinou por exemplo da importância do bebê ter uma superfície firme para seu desenvolvimento motor (então mamães, nada de colocar os bebês em cima de edredons ou colchão em casa), Bet me "apresentou" o Patati Patata, e Tatiana me mostrou um caminho que se tornou o investimento inicial do meu negócio.

O companheiro de sempre Yonih

Infelizmente o grupo se desfez, Bet voltou a trabalhar, Giselle trocou de pracinha....eu mudei de casa e comecei o blog, o que diminui um pouco minha frequência, mas eu e Tati continuamos lá, e outras mamães também foram se aproximando, como a Sílvia e sua fofa Vitória, Maira e seu gatinho Rafael, Mila e sua Mina chicleteira, e é claro, as babás, vovós e titias que estão sempre dispostas a ajudar com uma receitinha de sopa, uma sugestão de fruta, uma dica de um brinquedo...

Matando saudade da amiguinha Giovana

O fato é que as manhãs nunca mais foram as mesmas. As vezes fico me perguntando se a mudança foi apenas dos componentes do grupo, ou se cada  uma de nós também é outra pessoa, mulher e mãe!